RECADO DO GENERAL

General Torres de Melo

General Torres de Melo


ESTAMOS PERDIDOS.

VEJAM O QUE SOUBE entre 2 e 11 junho, fora o Processo no STE

Meu médico diz que estou querendo morrer. Ele recomenda: não leia jornal, não assista TV, pois com sua idade você não vai resolver mais nada. Ficar dentro de casa fazendo o que? Os amigos e família fazem visitas e o assunto é a desgraça do Brasil. Fico com raiva e vou fazer tudo que o médico manda que eu faça, ao contrário.

No dia 2 de junho foi demais. Os jornais do Ceará só tinham notícia desgraçada. Notícia de primeira página: Crime cometido há quarenta anos atrás foi arquivado e o criminoso só teve preso 12 dias de cadeia. O criminoso, matou a esposa com dois tiros, foi condenado a 24  anos de prisão  e vai e vem, apela novamente e a mulher morreu e o criminoso ficou livre. Pode um negócio deste? Que porcaria de justiça é esta? O que é mais interessante é que ninguém é culpado e ainda se diz que temos justiça.

Penso que em nenhum país do mundo, desde da época da idade da pedra, aconteceu um crime tão falado. Tudo que é jornal grita: O ministro da Fazenda tinha uma conta secreta nos EUA. Li que era de 400 mil dólares e outro falou em 600.000 mil. Não importa. Como pode este criminoso não declarar a tal conta no IMPOSTO DE RENDA. Qualquer brasileiro que ganhe 5 mil real pode ser chamado por um erro de vírgula. Se era para colocar 10,000,00 e coloca 1,000,00 o mundo se acaba. O ministro ainda vem com conversa fiada e mentindo dizendo que o que que é o que. É cabra safado e deveria estar preso. Por que não foi preso? Quem é mais ladrão: O ministro ou o ladrão de galinha?

Só no Brasil um canalha eleito suplente e  que assume a cadeira de deputado federal ainda fica solto quando VAI BUSCAR 500 MIL REAIS e todo mundo assiste pela TV ele levando o dinheiro numa mala, para onde, ninguém sabe. Para prender este ladrão foi um Deus nos acuda. É petição. Se fosse um dos três P da vida era levado logo para o xilindró.  No caso foi preciso o STF. Pode um negócio deste.

Sou teimoso. Posso morrer, mas vou lutar até não poder mais. Fui assistir a sessão do STF que julgava o tal FORO PRIVILEGIADO para cabra sem vergonha. Um ministro levou mais de duas horas falando, enxugando gelo, e quando pensava-se que ia votar pediu vista. Vai trazer novo parecer com 500 páginas para dizer o que já disse? Estamos esperando e vou assistir. Se alguém morrer por causa do segundo parecer estará preparado para dialogar com SÃO PEDRO, TETANDO PROVAR QUE É FORO PRIVILEGIADO. Não vai adiantar muito, pois tudo indica que o ladrão vai para o INFERNO, SEJA POBRE OU RICO, ASSIM FALAM os livros SAGRADOS do catolicismo, islamismo, hebreus, etc e etc.

O julgamento da chapa Dilma/Temer foi uma demonstração de que esqueceram o velho PLATÃO: “O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis”. FIZERAM FAVORES E ESQUECERAM A LEI. CADA UM QUE JULGUE  O TEATRO de MARIONETES que foi levado ao palco e projetado para o mundo. ALGUNS JUÍZES, NO PALCO, ERAM VERDADEIROS FANTOCHES, OU COMO DIZ Aurélio: “Boneco que tem a cabeça de massa de papel, ou de tecido de meia gessado” ou indivíduo que se deixa manipular como define HOUAISS.   

 

Não bastasse o teatro grotesco da Justiça vem o presidente atual mentir para seu povo. Disse que não usou o avião e depois foi provado que usou. Pronto, acabou-se tudo. Todo mundo pode mentir.

Vejam como VICTO HUGO ANALISA A MENTIRA:

 

Mentir é maldade absoluta. Não é possÍvel mentir pouco ou muito; quem mente, mente. A mentira é a própria face do demônio.

Victor Hugo

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE TEMER

Israel Klabin

Israel Kablin


Folha de São Paulo, 12/06/2017

Permita-me Vossa Excelência juntar minha voz à de milhões de brasileiros que estão alarmados com os perigos que ameaçam a nossa espécie, oriundos da degradação ambiental e do aquecimento global.

Há 25 anos, o tema ganhou forma de políticas mundiais, quando o Brasil  hospedou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco 92. Desde então, o senso de urgência aumentou, bem como as propostas de soluções. O Brasil tem tido papel central nesse processo, inclusive no recente Acordo de Paris.

O protagonismo brasileiro não é casual. O país possui um ativo ambiental único no planeta: seus ecossistemas e sua biodiversidade. Além disso, é um dos maiores produtores de alimento e detentor de avançadas tecnologias agropastoris e florestais.

Nossa cobertura vegetal é um escudo não apenas quanto aos efeitos de mudanças climáticas, mas também como resguardo de água, fauna e tradições culturais.

Neste momento, o ceticismo daqueles que negam as evidências científicas vem acompanhado de um aumento na irracionalidade e cegueira das decisões políticas.

Vozes destoantes organizam um ataque sistemático à natureza que o país ostenta, com propostas que favorecem o desmatamento, em particular da Amazônia. A importância desse bioma com relação à biodiversidade, ao ciclo de carbono e ao ciclo de água dá ao nosso povo uma imensa responsabilidade sobre esse ativo -vital à região, ao país e ao mundo.

Senhor presidente, não deixe essa riqueza ser destruída por ações que procuram tirar vantagens de curto prazo em detrimento das futuras gerações.

Assim, solicito a Vossa Excelência que use a prerrogativa constitucional de veto em relação às modificações ilegítimas introduzidas pelo Congresso Nacional nas seguintes medidas provisórias: 1) a MP 756 de 2016, que reduz dramaticamente áreas de vários parques nacionais; e 2) a MP 758 de 2016, que reduz áreas de fundamental importância na Bacia Amazônica, tais como a de Proteção Ambiental do Tapajós.

Outras agressões, como a MP 759 de 2016, que facilita a grilagem e a ocupação de terras públicas, significam o fim de conceitos que a sociedade brasileira tão dificilmente conseguiu transformar em bem público.

Somadas, essas medidas subtraem 1,1 milhão de hectares de proteção no território nacional. O impacto negativo dessa ação em nossos compromissos globais firmados seria dramático.

Finalmente, estamos consternados pela volta da violência no campo, um retrocesso ambiental acompanhado de sérias consequências sociais.

Senhor presidente, impedir essa ruína está ao seu alcance. 

Não estou sozinho nesse pleito. Em abril último, o Observatório do Clima lançou carta apontando esses problemas. A coalizão Brasil Clima, Agricultura e Florestas também já enviou à Vossa Excelência uma carta aberta solicitando a não ratificação das MPs 756 e 758.

A demonstração de que o desenvolvimento humano é consequência direta e imediata da proteção do nosso acervo florestal e ambiental vem do fato de os avanços na conservação no Brasil terem se dado em paralelo a um forte crescimento econômico nacional, a safras recorde na agricultura e geração de emprego.

Senhor presidente, o mundo está nos observando. O Brasil não é mais o país do futuro: é o país do presente. Nossa nação tem demonstrado seu empenho em conciliar conservação da natureza com desenvolvimento socioeconômico, e com isso se tornado um exemplo para o mundo. Não há espaço para retrocesso.

Na certeza que Vossa Excelência é sensível aos nossos argumentos, subscrevo-me.

ISRAEL KLABIN, empresário e ambientalista, é presidente da FBDS (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável)

DAQUI A NOVE DIAS

25º Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora

encontrojuizdefora

O 25º Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora acontecerá no dia 24 de junho, das 10:00 às 15:00, no Museu Ferroviário (Av. Brasil, 2001).
Os encontros (mensais) em Juiz de Fora congregam todas as formas de colecionismo e têm se tornado importante evento do gênero na Zona da Mata Mineira, congregando comerciantes, colecionadores e curiosos que comparecem por lá.

24 DE JUNHO DE 2017

HORÁRIO: 10h00 às 15h00
LOCAL: Museu Ferroviário de Juiz de Fora
ENDEREÇO: Av. Brasil, 2001( acesso de pedestre e veículo )
Av. Francisco Bernardino s/n, ponto de ônibus na Praça da Estação
(acesso de pedestre somente).

ENTRADA FRANCA

O TEMPO, OS CABELOS E A GENTE

Marli Gonçalves

marli
Marli Gonçalves

Eles começam a pular igual a sapinhos na lagoa em noite de lua cheia. Dá a impressão até que espreitam, surgem justamente na hora que você vai olhar lá no espelho em busca de autoestima, saltam aos olhos só para aborrecer, destoar. Tóiiimm. Olha ele lá, branquinho, diferenciado, mais grossinho, mais seco, fica se mostrando como que fazendo careta, se joga pra fora em atitude suicida. Provoca. Cada cabeça, uma sentença. Eu arranco. Miro, cato, arranco.


Cabelos brancos nascem, são arrancados, voltam. São teimosos e obstinados. Alguns se organizam mais rapidamente, em multidões, para serem invencíveis e tomar posse de vez do que acham que lhes pertence, as nossas humanas cabeças. Sim, eles são ousados, aparecem muito também – e rapidamente – em áreas mais íntimas. No peito de alguns homens, por exemplo. Vamos ficar por aqui que vocês já entenderam. Pelos, cabelos. Trocadilho: será que pelos cabelos podemos mesmo saber quem são as pessoas? Os brancos sempre devem ser respeitados, me ensinaram.

Mas de repente passei a me perguntar: a que se relacionam, como vivem, como se reproduzem, do que se alimentam esses safados? Ah, outra coisa: estresse causa sim cabelo branco, nem vem que não tem – vocês estudiosos só não comprovam isso por preguiça. Em um dia daqueles de barra pesada já tive a clara impressão de ver que eles explodiram, alguns tomaram até fios longos, desafiantes; parecem dizer “Viu? Você não me achou e eu cresci!“. Já reparou nos charmosos cabelos brancos da Renata Vasconcelos no Jornal Nacional? Que assanhados para aparecer no horário nobre? Repara que tem dia que tem mais – certeza de que é dia dela dar notícia cabeluda.

Mas eles – esses branquelos – aparecem principalmente por causa do tempo, da passagem dele, dessa maluca medida de horas, minutos, segundos que é a nossa existência.

Daí, creio, costuma-se associar cabelos brancos à sabedoria, mas não é que esta semana vimos que nem sempre isso é verdade? Naquele balcão de julgamento no TSE algumas cabeças brancas luziam e nem tudo foi sabedoria ali. Teve até cabeça branca ameaçando degolar jornalistas e a coisa ficou por isso mesmo, como se uma fala dessas, vinda de um juiz (e juiz, repito, de cabeça branca de longos fios) fosse normal, aceitável. Napoleão Nunes Maia Filho, nascido em Limoeiro do Norte, Ceará, peixeira imaginária nas mãos, afiada em pescoços de jornalistas, praguejando a ameaça de vingança com a própria faca. Ainda não vi sanção. Nenhuma referência aos de Sansão, aquele que neles tinha a força, mas, traído por uma mulher, um dia acordou sem eles.

Fiquei em dúvida ainda se são ruivos naturais os cabelos do relator Herman Benjamin, o juiz que a mim pareceu até divertir-se nesses dias de julgamento da chapa quente e nos duelos com os demais. Talvez seja vaidosa tintura sobre cabelos brancos indesejados. Ao seu lado, a caudalosa, brilhante e admirável cabeleira negra de Luiz Fux – que certamente deve fazer igual a mim arrancando os teimosos que tentam se destacar mais do que ele. Aliás, que fogueira de vaidades, hein?!?

E teve a ministra Rosa Weber, versão loira, que não sei se é original ou se também encobre os malditos fios brancos. Olha aí, entendi agora o resultado final, foi decisão entre cabelos coloridos versus cabelos brancos que se aliaram a nenhum cabelo e a cabelos em ilhas. Uma questão de cabelos, assim decidida, batendo cabelo como roqueiros. Mostrando, todos, ter cabelinhos nas ventas.

Não riam. É sério esse assunto. Tão sério que numa pequena pesquisa descobri que tem gente que segue dicas engraçadas para acabar com eles. Uma delas seria passar cebola! Sim, cebola. Um suco de cebola, ou mesmo esfregar a cebola no couro cabeludo. Eles garantem que é tiro e queda. Queda de quem se aproximar, dado o cheiro do tal tratamento. Outros dizem que o legal mesmo é passar batata, mais especificamente as cascas, que virariam uma espécie de tintura quando fervidas com óleo de alecrim ou lavanda. Nessa aqui pelo menos indicam que se escolha um aroma do gosto para adicionar em tal poção. Outra coisa importantíssima que descobri: é mito que quando você arranca um, outros sete aparecem. Graças a Deus!

Bom saber que pode dar certo a gente sair por aí arrancando alguns deles de seus postos.

São as relações de tempo, de todo esse tempo que estamos perdendo vendo essas cabeças brancas se digladiando e os fatos se passando incólumes, impolutos, enquanto nos descabelamos para sobreviver.


Marli Gonçalves, jornalista – E você, o que está achando de tudo isso?

Brasil, embaraçado, 2017


marligo@uol.com.br – marli@brickmann.com.br

@MarliGo

ROQUE SPONHOLZ

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Oh my God !

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zum zum zum zum

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O IDP, de Gilmar Mendes, ganhou 2,1 milhões de reais da JBS.

Um trecho da reportagem da Folha de S. Paulo:“O grupo J&F, que controla a JBS, gastou nos últimos dois anos R$ 2,1 milhões em patrocínio de eventos do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que tem como sócio o ministro Gilmar Mendes, do STF (…).

De acordo com o IDP e a JBS, um dos congressos incluídos nos patrocínios ocorreu em abril, em Portugal, pouco mais de uma semana depois de sete executivos do frigorífico firmarem um acordo de delação com o Ministério Público Federal. Participaram daquele encontro magistrados, ministros do governo de Michel Temer, além de advogados e políticos”.

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tucanada contaminada

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