Esclarecendo um pouco mais a expressão acima, utilizada anteontem no artigo que pode ser lido aqui: ninguém neste país, tanto quanto o Grupo Pensar+ e, especialmente, o amigo pensador Gilberto Simões Pires em seu pontocritico.com, advertiu para o que iria acontecer com a economia brasileira se a reforma da Previdência não fosse aprovada.
Não foi por falta de evidências nem de reiterados avisos que o Congresso Nacional cometeu, por maioria, a imprudência de deixar como está para ver como fica aquilo que não pode ficar como está e já se vê como está ficando. A teimosa e insistente advertência do amigo Gilberto induz a uma nova aplicação das muitas paráfrases suscitadas pela famosa gravação de Michel Temer: não dá para manter isso aí, viu? Um país pobre, uma economia estagnada, instituições levadas às barras dos tribunais, não pode manter, para sua previdência social, padrões que sequer as economias ricas suportam.
Esse modelo institucional está, ele mesmo, exigindo uma reforma que também não acontece. Já não falo nas patacoadas do STF. Refiro-me ao fato de que o Congresso Nacional iniciou o biênio do governo Temer apoiando iniciativas apontadas pelo presidente e as deixou ao léu quando a imagem moral do mandatário, como num mecanismo de vasos comunicantes, nivelou-se com o padrão do legislativo. Nesse momento, a base foi se afastando de Temer para não “macular” sua própria imagem…
Dá-me forças para viver! O roto se constrange com a companhia do descosido e a nação que se dane. Displicentemente, empurram-se as reformas para o ano que vem, onde passarão a depender da composição do Congresso e de quem tenha sido eleito para ocupar a presidência. Diga-me o leitor: qual outro empreendimento humano se deixa conduzir mediante rituais tão desengonçados e desestabilizadores?
Quando tantos consideram que a reforma da Previdência é uma perversidade; que a reforma trabalhista é uma supressão de direitos; que a responsabilidade fiscal é uma submissão aos padrões neoliberais; que a queda inflação, dos juros e o fim da recessão nada significam, somos obrigados a deduzir que bom, mesmo, deve ser a economia parada, os 13 milhões de desempregados, e o horizonte de incertezas em que nos deixou o governo petista. No fim do voo da galinha, aliás, pode faltar dinheiro para todo mundo.
* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site http://www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.
Alguns ministros do Supremo, dos Ministérios e Políticos estão fazendo uma bagunça com seus cargos que cheguei a conclusão não ouvir jornal quando item referem ao grupo porque posso ficar pirada, chega de palhaçada.
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Giulio era um italiano que veio para o Brasil com 5 anos de idade, viveu e foi feliz a seu jeito aqui por mais de 50 anos (era brasileiríssimo de adoção). Aposentado pelo Estado italiano, voltou a viver lá, para deixar os ossos na terra natal. Faz muita falta…
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