Em tese, o REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, como exemplificou, dias atrás, o pensador Roberto Rachewsky, é o seguinte: quem, por exemplo, conseguiu aos vinte e cinco anos criar valor suficiente para se aposentar e viver de renda até morrer, que o faça. E quem, como eu, não gerou valor suficiente para isso, que trabalhe até morrer ou viva de caridade.
Ah, se alguém perguntar o que faremos com os pobres, Rachewsky vai direto ao ponto: – Meus amigos, olhem a realidade. O que os governantes têm feito com os pobres é explorá-los sob o pretexto, hipócrita e improvável, de que a exploração é para ajudá-los.
Não apenas os pobres são os que mais se sacrificam, proporcionalmente a sua renda, para sustentar os privilegiados do governo, como são os que mais perdem com a regulamentação e a tributação que lhes tira as oportunidades de florescer e prosperar que somente são encontradas onde há liberdade.
Liberdade de decidir o que fazer para buscar a própria felicidade, sem que sejam obrigados a sustentar sob a mira de uma arma do estado, esse verdadeiro exército de militares e civis privilegiados.
Não quero reforma. Quero um novo sistema, individualizado, privado, capitalizado, para proteger os indivíduos da ganância atávica e irrefreável do estado.
FUNDO PARA CUSTEAR A TRANSIÇÃO – Vejam que enquanto escrevia este editorial me deparei com a notícia veiculada no jornal Valor de hoje dando conta de que o governo estuda a possibilidade de criar um fundo para custear a transição do regime de repartição simples para o de “capitalização”. Dentre as ideias avaliadas estão o direcionamento para o fundo de ativos como imóveis, recursos de privatização ou vinculação com receitas futuras. Que tal?
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